đ° - NĂŁo Ă© sĂł ideologia. O modelo de lucro do jornal Nacional era de receber vazamentos sem gastar nada, sem fazer jornalismo. E ampliar a audiĂȘncia com os espetĂĄculos
“O Jornal Nacional recebia, e vamos reportar muito sobre isso logo, vazamentos da Lava Jato dizendo que tal polĂtico foi acusado em uma delação (…)
A Globo lucrou muito sem fazer jornalismo. O papel do jornalismo era de parceria com a Lava Jato e Sergio Moro”, disse o jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept Brasil, em conversa com o apresentador Juca Kfouri, no programa Entre Vistas, da TVT.
đČLeitor, divulgue para combater a mentira torpe, irresponsĂĄvel da grane mĂdia.
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Glenn destacou o papel da imprensa comercial na construção do mito da Lava Jato como instrumento exclusivo de combate à corrupção e de Moro como herói.
Antes responsåvel pelos julgamentos dos processos da força-tarefa na Justiça federal de Curitiba, Moro acabou ao lado do presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), como ministro.
Foram eles os maiores beneficiĂĄrios do projeto polĂtico da Lava Jato.
Além do interesse ideológico de setores do mercado que controlam grande parte da imprensa em cooperar com a Lava Jato, esteve presente o interesse comercial.
“A grande mĂdia estava aliada com Moro nos Ășltimos cinco anos. NĂŁo sĂł pela ideologia, mas tambĂ©m porque o modelo de lucro da mĂdia brasileira era de receber vazamentos sem gastar nada, sem fazer investigação”, explicou. E ampliar a audiĂȘncia com os “espetĂĄculos“.
• Para impor projeto polĂtico, Operação Lava Jato deixa enorme rastro de destruição na economia
Imprensa dĂłcil
Para o conluio formado entre procuradores da Lava Jato e Moro, a mĂdia atuou como pivĂŽ, a fim de implementar o projeto polĂtico almejado. Como revelado pela Vaza Jato, membros do esquema, em diĂĄlogo vazado, apontavam o “controle da mĂdia de perto“, citando veĂculos como o EstadĂŁo – grande canal de distribuição de vazamentos seletivos ao longo dos Ășltimos anos.
Também hoje, foi revelado pelo The Intercept Brasil, de Glenn, em parceria com a Folha de S.Paulo, que a Lava Jato protegeu o SBT, do Grupo Silvio Santos.
A empresa foi citada em delação do operador financeiro Adir Assad, que afirmou ter lavado milhĂ”es de reais para o grupo, por meio de patrocĂnios esportivos.
Isso nĂŁo foi alvo da Lava Jato.
Mera coincidĂȘncia, Silvio Santos Ă© um bolsonarista desde o princĂpio.
O dono do BaĂș nunca hesitou em falar abertamente, em horĂĄrio nobre, sobre seu apoio ao presidente de extrema-direita e ao ministro Moro. O apresentador Ratinho jĂĄ levou Moro para “entrevista” em seu programa de auditĂłrio.
E tambĂ©m teria recebido uma pequena fortuna para fazer propaganda da “reforma”da PrevidĂȘncia, mesmo sendo um ricaço que nunca vai precisar de uma aposentadoria.
Agora, de acordo com o advogado carioca Eduardo Goldenberg, que vem antecipando matérias do The Intercept, a Globo deve ser alvo da Vaza Jato.
“Hoje a #VazaJato mostra que a Operação Lava Jato nĂŁo existe sem uma imprensa dĂłcil, instrumento fundamental para seus discutĂveis e condenĂĄveis mĂ©todos.
Hoje apareceu um diĂĄlogo com o EstadĂŁo.
Imaginem o que nĂŁo hĂĄ com a Rede Globo! Se eu pudesse lhes adiantar tudo que eu sei…”, disse via Twitter.
Justiça com partido
Glenn disse ser “grande crĂtico” da imprensa comercial brasileira, mesmo atuando, muitas vezes, com parcerias.
A própria criação do The Intercept Brasilteve relação com isso.
“Em 2016, estava chocado. O comportamento da mĂdia foi severo como nunca na questĂŁo do impeachment da Dilma.
NĂŁo tinha debate, dissidĂȘncia, sobre essa questĂŁo tĂŁo importante para a democracia. Foi exatamente por isso que decidi criar o The Intercept Brasil, para fazer um jornalismo que achava estar faltando aqui.”
Setores da mĂdia mostraram a predileção por projetos polĂticos especĂficos, escolhendo quem atacar. A Justiça idem.
Glenn lembrou de um capĂtulo da Vaza Jato aonde Moro protegeu o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, por ser “um aliado importante”.
“Para mim, isso Ă© um crime; escolher quem vai processar e quem vai ser protegido por ser aliado. JĂĄ provamos isso.
Mostramos que eles tinham uma obsessĂŁo em condenar o Lula e, ao mesmo tempo, protegeram FHC.
AcusaçÔes contra o Instituto Lula – sobre recebimentos de doaçÔes de empresas e receitas com palestras – nunca foram feitas contra o Instituto FHC.
Processaram Lula, protegeram FHC. “Tem muito mais para reportar sobre isso tambĂ©m”, revela o jornalista.
Fraudaram a democracia
Diante do que jĂĄ foi revelado, e de muito que ainda virĂĄ, Glenn acredita que a democracia brasileira foi fraudada, e que a legitimidade de Bolsonaro deve ser questionada.
“Ă muito interessante, que estava lendo um jornal associado Ă direita condenando a RĂșssia, porque adversĂĄrios do Putin poderiam ser proibidos de concorrer nas eleiçÔes.
Isso mostra que RĂșssia nĂŁo era uma democracia real, mas acontece aqui tambĂ©m”, disse.
A escolha do ex-presidente Lula como alvo e a proteção de adversĂĄrios culminou na eleição do projeto mais antagonista possĂvel, com Bolsonaro.
“Quando vocĂȘ tira um candidato que lidera todas as pesquisas, por grande margem, a questĂŁo precisa ser analisada se os motivos foram polĂticos.
Se Lula for condenado em um processo justo, merece ser punido.
Mas estamos mostrando que, sem dĂșvidas, o processo que condenou Lula nĂŁo foi justo.
Violou todas as regras fundamentais para termos um sistema justo.”
Fonte da matéria;" redebrasilatual".
đ° - CONHEĂA OS GUERREIROS QUE DEFENDE O LULA;
đ- EQUIPE DA DEFESA DO LULA, ROBERTO TEIXEIRA, VALESKA TEIXEIRA ZANIN MARTINS, LARISSA TEIXEIRA QUATTRINI E CRISTIANO ZANIN MARTINS. "
ESCRITĂRIO ";"
ENQUETE + EM BAIXO "
Contra uma justiça injusta a instrução intelectual e acadĂȘmica de um advogado em busca de provar a inocĂȘncia do ex-presidente. O advogado do Lula, Cristiano Zanin Martins tem compromisso com Ă©tica, com a moral, com a liberdade, com a verdade, com a justiça, com a sociedade. Como recomenda o CĂłdigo de Ătica.
ROBERTO TEIXEIRA
VALESKA TEIXEIRA ZANIN MARTINS
LARISSA TEIXEIRA QUATTRINI
CRISTIANO ZANIN MARTINS
đČLeitor, divulgue para combater a mentira torpe, irresponsĂĄvel da grane mĂdia.