đđĄ- EM 2016 0 PT E A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB) PEDIRAM
A GILMAR MENDES PARA QUE FOSSEM PROIBIDAS AS CONDUĂĂES COERCITIVAS, E FOI
ATENDIDO AGORA NO FINAL DE 2017,. A LIMINAR FOI SOLICITADA SOB A JUSTIFICATIVA
DE QUE A MEDIDA COERCITIVA SERIA ALGO INCONSTITUCIONAL.
LIMINAR DO MINISTRO GILMAR MENDES ( STF )Nesta terça-feira (19), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma atitude que pode beneficiar ao ex-presidente Luiz Inåcio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT). A liminar judicial concedida por ele diz respeito a proibição de realização de condução coercitiva de investigados que são chamados para interrogatórios. A decisão engloba qualquer tipo de investigado.
Esse argumento foi dado pelo PT e pela OAB, mas a decisĂŁo do ministro ainda deve ser analisada pelo colegiado da Corte.
A decisĂŁo de Gilmar Mendes anunciada hoje se trata de algo provisĂłrio, que requer ainda anĂĄlises, que estĂŁo sem data prevista para realmente ocorrer.
A condução coercitiva diz respeito ao ato de conduzir as pessoas solicitadas por autoridades para que se preste a um interrogatório a fim de prestar os devidos esclarecimentos pedidos pela Justiça. Isto Ê algo que consta no Código de Processo Penal , o qual diz que, se o acusado que foi intimado não comparecer para os interrogatórios, deve ocorrer a condução coercitiva.
NĂŁo obstante, Gilmar Mendes acredita que a medida nĂŁo ĂŠ algo positivo, pois, segundo ele, restringe a “liberdade de locomoção” e acaba obrigando a pessoa a comparecer em um interrogatĂłrio do qual, na verdade, nĂŁo ĂŠ obrigado a estar presente.Desta forma, Gilmar Mendes afirmou que tal medida ĂŠ incompatĂvel com a Constituição Federal.
Pedido de proibição de condução coercitiva foi feito pelo PT em 2016
No ano de 2016, o PT fez o pedido para que fosse eliminada a condução coercitiva. O pedido foi feito após Lula ter passado por uma medida desse tipo durante Operação da Lava Jato para fazer esclarecimentos solicitados pelo juiz SÊrgio Moro. Nesta Êpoca, o ex-presidente não era rÊu nos processos das quais estå envolvido atualmente, e, por conta disso, o ato de levå-lo para prestar esclarecimentos gerou bastante polêmica.
Na ĂŠpoca, Moro defendeu a medida utilizada de condução do ex-presidente e afirmou que esse procedimento ĂŠ necessĂĄrio em alguns casos especĂficos. Para ele, nĂŁo deve ser encarado como prisĂŁo ou falta de liberdade, pois ĂŠ algo momentâneo.
O juiz SÊrgio Moro utilizou com grande frequência o recurso de condução coercitiva em operaçþes da Lava Jato. Desde 2014 atÊ novembro deste ano, ao todo foram 222 mandatos de condução coercitiva.
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