“Quando eu estava indo para o ponto para ir para o curso, os PMs me abordaram e peguntaram para onde eu estava indo. Eu disse que para o curso. Ele perguntou onde eu estava trabalhando. EntĂŁo expliquei que estava trabalhando como ajudante de pedreiro, porque nĂŁo estava rolando trampo como ator”, contou.
O jovem afirmou que, nesse instante, o tom da conversa passou a ser diferente, com o trio de policiais dizendo para ele falar a verdade e insistindo que o dinheiro que carregava era para comprar drogas.
“Fala a verdade para gente vocĂȘ esta indo comprar droga com esse dinheiro. Eu neguei, um deles peguntou onde eu morava e eu falei. Foi aĂ que ele falou: ‘tira tudo que vocĂȘ tem no bolso’. Tirei cartĂŁo, celular e RG”. Ronald conta que, quando novamente perguntado para onde estava indo e ao responder que para o curso, um dos PMs lhe deu tapa na rosto.
“AĂ ele quebrou meu cartĂŁo, rasgou meu RG e falou: ‘se vocĂȘ nĂŁo falar a verdade, a gente vai te esculachar’. Eles queriam porque queriam que eu dissesse que ia comprar droga”.
O profissional de artes cĂȘnicas ainda deu mais detalhes da ação. “Colocou o RG rasgado e umas notas ragadas no meu bolso. Que eles me devolveram de notas rasgadas, eu consegui contar R$ 155. O restante do dinheiro eles pegaram e fiquei sem nada”, sustentou.
“Depois de me bater eles falaram para eu virar de costas e sair fora. ‘Se olhar para trĂĄs a gente te dĂĄ um tiro’. Era da Força TĂĄtica. Eu sai correndo e nem olhei para trĂĄs. Chegando em casa, eu mostrei o dinheiro rasgado para minha mĂŁe e ela perguntou o que aconteceu. Eu expliquei que os policiais me pegaram, me bateram e rasgaram meu dinheiro”.
Ronald Silveirah afirmou que, apĂłs sua mĂŁe ter conhecimento do ocorrido, saiu para procurar os PMs. “Ela correu atrĂĄs dos policiais e pegou a placa”. Durante a conversa com a reportagem ele pediu para que a placa da viatura nĂŁo fosse divulgada por temer represĂĄlias. Entretanto, confirmou ter elaborado um primeiro boletim de ocorrĂȘncia pela internet para comunicar o fato do RG danificado. Agora, pretende ir junto com um advogado formalizar um novo B.O. em uma delegacia e procurar a Corregedoria da PolĂcia Militar para fazer a denĂșncia.
“Eu estou com o aluguel atrasado. Fui mandando embora porque depois do acontecido fiquei duas semanas sem sair de casa. E agora nĂŁo sei o que fazer para pagar o aluguel. Se souber de algum trabalho me avisa, por favor”, suplicou.
A histĂłria foi contada pela esposa do homem que teve notas de R$ 2 e R$ 50 destruĂdas ao padre JĂșlio Lancellotti, pĂĄroco e integrante da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de SĂŁo Paulo. A Ponte tentou conversar com o rapaz, mas, segundo Lancellotti, ele tem muito medo de contar a histĂłria, por ter tido familiares mortos em uma cidade do interior de SĂŁo Paulo apĂłs denunciar um policial.
“Ele estava com dinheiro que tinha recebido do trabalho que ele faz de limpador de para-brisa de carro no farol. Ele estava esperando o carrinho do gĂĄs, quando os policiais o abordaram”, contou.
Questionada, a Secretaria de Segurança PĂșblica de SĂŁo Paulo enviou a seguinte nota: “A PM esclarece que nĂŁo localizou denĂșncias com as caracterĂsticas mencionadas pela reportagem. As vĂtimas podem comparecer Ă Corregedoria da instituição para formalizar o registro para devida apuração de eventuais desvios na atuação dos PMs. Todos os casos sĂŁo rigorosamente apurados pelo ĂłrgĂŁo e pelo Comando das ĂĄreas”.
Reportagem atualizada Ă s 19h48 do dia 5/3 para inclusĂŁo de nota oficial da PM
Ă Ponte, o Ronald disse que passou duas semanas sem conseguir sair de casa por medo. Segundo o jovem, naquele dia havia recebido R$ 1.050 apĂłs ter trabalhado por 11 dias como ajudante de pedreiro em uma obra.
“Quando eu estava indo para o ponto para ir para o curso, os PMs me abordaram e peguntaram para onde eu estava indo.
Eu disse que para o curso. Ele perguntou onde eu estava trabalhando. EntĂŁo expliquei que estava trabalhando como ajudante de pedreiro, porque nĂŁo estava rolando trampo como ator”, contou.
O jovem afirmou que, nesse instante, o tom da conversa passou a ser diferente, com o trio de policiais dizendo para ele falar a verdade e insistindo que o dinheiro que carregava era para comprar drogas.
“Fala a verdade para gente vocĂȘ esta indo comprar droga com esse dinheiro. Eu neguei, um deles peguntou onde eu morava e eu falei. Foi aĂ que ele falou: ‘tira tudo que vocĂȘ tem no bolso’.
Tirei cartĂŁo, celular e RG”. Ronald conta que, quando novamente perguntado para onde estava indo e ao responder que para o curso, um dos PMs lhe deu tapa na rosto.
“AĂ ele quebrou meu cartĂŁo, rasgou meu RG e falou: ‘se vocĂȘ nĂŁo falar a verdade, a gente vai te esculachar’. Eles queriam porque queriam que eu dissesse que ia comprar droga”.
“Depois de me bater eles falaram para eu virar de costas e sair fora. ‘Se olhar para trĂĄs a gente te dĂĄ um tiro’. Era da Força TĂĄtica.
Eu sai correndo e nem olhei para trĂĄs. Chegando em casa, eu mostrei o dinheiro rasgado para minha mĂŁe e ela perguntou o que aconteceu. Eu expliquei que os policiais me pegaram, me bateram e rasgaram meu dinheiro”.
Ronald Silveirah afirmou que, apĂłs sua mĂŁe ter conhecimento do ocorrido, saiu para procurar os PMs. “Ela correu atrĂĄs dos policiais e pegou a placa”. Durante a conversa com a reportagem ele pediu para que a placa da viatura nĂŁo fosse divulgada por temer represĂĄlias. Entretanto, confirmou ter elaborado um primeiro boletim de ocorrĂȘncia pela internet para comunicar o fato do RG danificado.
Agora, pretende ir junto com um advogado formalizar um novo B.O. em uma delegacia e procurar a Corregedoria da PolĂcia Militar para fazer a denĂșncia.
“Eu estou com o aluguel atrasado. Fui mandando embora porque depois do acontecido fiquei duas semanas sem sair de casa. E agora nĂŁo sei o que fazer para pagar o aluguel. Se souber de algum trabalho me avisa, por favor”, suplicou.
A histĂłria foi contada pela esposa do homem que teve notas de R$ 2 e R$ 50 destruĂdas ao padre JĂșlio Lancellotti, pĂĄroco e integrante da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de SĂŁo Paulo. A Ponte tentou conversar com o rapaz, mas, segundo Lancellotti, ele tem muito medo de contar a histĂłria, por ter tido familiares mortos em uma cidade do interior de SĂŁo Paulo apĂłs denunciar um policial.
“Ele estava com dinheiro que tinha recebido do trabalho que ele faz de limpador de para-brisa de carro no farol. Ele estava esperando o carrinho do gĂĄs, quando os policiais o abordaram”, contou.
Questionada, a Secretaria de Segurança PĂșblica de SĂŁo Paulo enviou a seguinte nota: “A PM esclarece que nĂŁo localizou denĂșncias com as caracterĂsticas mencionadas pela reportagem. As vĂtimas podem comparecer Ă Corregedoria da instituição para formalizar o registro para devida apuração de eventuais desvios na atuação dos PMs. Todos os casos sĂŁo rigorosamente apurados pelo ĂłrgĂŁo e pelo Comando das ĂĄreas”.
Reportagem atualizada Ă s 19h48 do dia 5/3 para inclusĂŁo de nota oficial da PM,
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đđĄ Leitor, divulgue estes fatos para combater a mentira torpe, irresponsĂĄvel, criminosa contada por esse indivĂduo. E leia o PS apĂłs a imagem.