🔰- GOVERNO BOLSONARO ESTUDA "TAXAR O SOL" COBRAR TARIFAS DE QUEM USA ENERGIA SOLAR ONGRID

 RevisĂŁo estĂĄ parada na Aneel apĂłs polĂȘmica de ‘taxação do sol’

Inicialmente, a revisĂŁo da Resolução 482/12 da Aneel previa uma consulta pĂșblica no final de 2019 para que a nova redação fosse apresentada ainda no primeiro trimestre deste ano.

A expectativa do governo era de ter a resolução publicada ainda em fevereiro de 2020.


A proposta da agĂȘncia Ă© que o microgerador passe a pagar pelo uso da rede distribuição – pelas regras atuais, ele Ă© isento da tarifa de uso e de encargos setoriais.

A sugestĂŁo ficou em consulta pĂșblica, mas ainda aguarda decisĂŁo da agĂȘncia. PorĂ©m, com a polĂȘmica envolvendo o tema, o assunto ficou estagnado na agĂȘncia reguladora. 

Após a tomada de contribuiçÔes, o relator do caso, então diretor Rodrigo Limp, advertiu que a quantidade de sugestÔes poderia atrasar o andamento dos trabalhos.

Ele deixou a Aneel em março para se tornar secretårio de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia.

O caso foi repassado ao diretor Efraim Cruz, mas nĂŁo teve um novo texto atĂ© o momento. 

A possível mudança nas regras levou a reação de vårios parlamentares que defendem a continuidade do incentivo à geração solar e chegou ao presidente Jair Bolsonaro.

Em janeiro deste ano, Bolsonaro interveio na agĂȘncia reguladora e declarou ter feito acordo com os presidentes da CĂąmara e do Senado para derrubar qualquer decisĂŁo neste sentido.

A pedido do presidente, a equipe econĂŽmica de Paulo Guedes, que defendia a mudança do que consideravam como subsĂ­dio, foi pressionada a revisar os pareceres favorĂĄveis.

Assunto jĂĄ tramita em propostas no Congresso

Uma nova definição para a geração distribuída jå tramita tanto na Cùmara dos Deputados quanto no Senado Federal.

No projeto que pretende modernizar o setor elĂ©trico (PLS 232/16), o relatĂłrio do senador Marcos RogĂ©rio (DEM/RO) prevĂȘ a racionalização de subsĂ­dios e considera a diferenciação tarifĂĄria para fontes incentivadas como um subsĂ­dio oculto.

 Em contrapartida, o projeto quer que os benefĂ­cios ambientais das fontes renovĂĄveis sejam valorizadas a partir de compensação da geração de fontes mais poluentes.

Na CĂąmara, uma proposta de transição para a novas regras de geração distribuĂ­da jĂĄ foram apresentadas pelo deputado Lafayette de Andrada (Republicanos/MG) em formato de projeto de lei e, recentemente, absorvida pelo CĂłdigo Brasileiro de Energia ElĂ©trica, do qual Ă© relator. 

Apesar de também acabar com a diferenciação tarifåria, a ideia é que haja tempos de transição diferentes para para grupos distintos de geradores.

Fonte; " CompreRural "
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