đ- JAIR BOLSONARO FEZ AMEAĂAS CONTRA O JORNALISTA E EDITOR COFUNDADOR DO INTERCEPT, GLENN GREENWALD, E INFLUENCIA BOLSOMINIOS A IGNORAR A LEI DA LIBERDADE DE IMPRENSA, ABRINDO PORTAS PARA MORO, GLOBO E PARTE DO STF CRIAREM AS CONDIĂĂES DE PRISĂO MIDIĂTICA DO JORNALISTA RECONHECIDO MUNDIALMENTE.
Jair Bolsonaro chamou Glenn Greenwald de “malandro” por ter casado com um brasileiro e adotado crianças no Brasil, o que dificultaria a sua deportação do paĂs.
A acusação seria ridĂcula se nĂŁo fosse perigosa: o casamento de Glenn Greenwald ocorreu hĂĄ quatorze anos, antes dele e da equipe do Intercept Brasil terem começado a publicar uma sĂŠrie de reportagens baseadas em um arquivo de conversas secretas revelando a mĂĄ conduta de certos membros da força-tarefa Lava Jato.Bolsonaro tambĂŠm disse que Greenwald “talvez pegue uma cana aqui no Brasil", uma expressĂŁo coloquial que soa como uma ameaça.
Glenn Greenwald e os repórteres do Intercept Brasil conduziram seu jornalismo com a måxima integridade, sempre pensando no interesse público, e por isso, gozam de total proteção da Constituição brasileira.
Editora chefe do Intercept, Betsy Reed repudiou a fala de Jair Bolsonaro, que em entrevista coletiva na manhã deste såbado (27) ameaçou o jornalista e editor cofundador do Intercept, Glenn Greenwald. "Eu, como todos aqueles que defendem a democracia, fiquei assustada", escreveu Reed.
O Intercept apoia e reafirma o direito de Glenn Greenwald, e de todos os jornalistas do Intercept Brasil, de fazer jornalismo sem qualquer intimidação oficial, muito menos deportação ou prisão.
Concluiu dizendo;
" Somos gratos pela solidariedade dos defensores da liberdade de imprensa em todo o mundo, jå que as instituiçþes democråticas brasileiras enfrentam esse profundo teste sob o atual governo, comandado por um autoritårio que não vê nada de errado em ameaçar um jornalista simplesmente por exercer a sua profissão."
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