“Professores sĂŁo filmados por alunos que se acham no direito de ser uma patrulha ideolĂłgica; e por aĂ vai”, complementa. “đ° - SHOW DE HUMORISTA CONHECIDO POR IMITAR DILMA Ă INTERROMPIDO E TEM PRESENĂA DA PM APĂS CRĂTICA A BOLSONARO: ‘SEGUIREI FIRME’
MATĂRIA DE, BHAZ
Um show do humorista Gustavo Mendes, conhecido por interpretar a ex-presidente Dilmar Rousseff (PT), foi interrompido e teve a presença da PolĂcia Militar apĂłs o artista realizar crĂticas ao atual presidente da RepĂşblica, Jair Bolsonaro (PSL). A atração ocorreu na noite de sexta-feira (30) no Expominas de TeĂłfilo Otoni, na regiĂŁo do Vale do Mucuri, em Minas.
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Em determinado momento da apresentação, o humorista foi interrompido por parte da plateia, insatisfeita por crĂticas feitas ao governo Bolsonaro. Gustavo Mendes, entĂŁo, discutiu com as pessoas insatisfeitas e disse que elas poderiam sair da atração que receberiam o dinheiro da entrada de volta.
Em seguida, por volta das 21h30, a PolĂcia Militar foi acionada por trĂŞs solicitantes. Eles afirmaram que o artista disse, durante a apresentação, que os eleitores de Bolsonaro sĂŁo “idiotas, imbecis, medĂocres e pau no c*”.
Relataram, ainda, que Gustavo Mendes ordenou que a segurança do local retirasse os insatisfeitos da plateia. O BHAZ tentou confirmar essa informação com a produção do humorista, mas não obteve sucesso atÊ esta publicação.
Os militares ainda conversaram com o produtor do artista, Arnaldo da Silva Almeida, que afirmou que as crĂticas fazem parte do show. Por fim, os policiais relataram que, devido ao grande nĂşmero de pessoas que ainda estavam na apresentação, nĂŁo foi possĂvel conversar diretamente com Gustavo Mendes.
‘Censura’
Na tarde deste sĂĄbado (31), Gustavo Mendes publicou um vĂdeo para se manifestar sobre o ocorrido (leia o posicionamento na Ăntegra abaixo). “Parte da plateia, insatisfeita com as piadas sobre Bolsonaro se sentiu no direito de dizer o que eu posso ou nĂŁo posso falar nos meus shows. E Isso nunca, amiguinhos, nunca vai acontecer, porque isso se chama censura e eu nĂŁo vou aceitar essa tentativa de intimidação”, afirmou.
“O Humor ĂŠ sempre OPOSIĂĂO. Esse ĂŠ o papel do artista e principalmente o do comediante: incomodar os poderosos. Onde estavam essas pessoas quando eu debochava da Dilma? Debochava do Temer?”, questionou em outro trecho ao criticar o governo Bolsonaro e citar exemplos da “onda de intimidação Ă liberdade de expressĂŁo”, tais quais vaias a Roger Waters, do Pink Floyd, e Cateano Veloso.
”, afirma, em outro trecho.FONTE ORIGINAL DESSA MATĂRIA NO SITE; BHAZ
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